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sábado, 23 de julho de 2016

Quem foram os 12 apóstolos de Jesus Cristo?

PEDRO O mais velho dos discípulos. Pescador, originário de Betsaida. Seu nome original Simão Bar-Jonas, isto é, "filho de Jonas", ou "filho de João". Jesus o apelidou como "Cefas", que significa "Pedra". Em grego, foi traduzido como "Petros", até o original Pedro. Tinha um caráter impetuoso, porém, era o mais apavorado. Era Pedro que respondia sempre pelos discípulos. Era ligado a Jesus, mais do que todos os outros discípulos. Vivia em Cafarnaum com o irmão, André, sua mulher e sua sogra. Jesus morou com Pedro por muito tempo.

ANDRÉ Era irmão de Simão Pedro, e como ele, pescador em Cafarnaum. Dos doze, o primeiro a ser tirado das tranqüilas e fecundas águas do lago de Tiberíades para receber o título de pescador de homens, foi justamente André, seguido logo de João. André foi também o primeiro a recrutar novos discípulos para o Mestre. A respeito de seu martírio, não há informação certa. Há informações que foi crucificado em uma cruz de braços iguais.

TIAGO Filho do pescador, Zebedeu e Salomé. Irmão mais velho do evangelista João. Era chamado "Thiago, o Maior". Os dois irmãos tiveram de Jesus o apelido, entre elogio e reprovação, de "filhos do trovão". Assim como os outros apóstolos, Thiago também foi vítima de perseguição movida pelas autoridades judaicas. Foi jogado no cárcere e flagelado, "alegrando-se muito por ter sido digno de sofrer torturas pelo nome de Jesus." Houve uma segunda perseguição, e uma terceira, ainda mais cruel, desencadeada por Herodes Agripa, para agradar os judeus. Este Herodes, mostrando-se digno do nome do tio, o assassino de João Batista, e do avô Herodes, dito o Grande, que tentou matar Jesus logo que nasceu; por um simples cálculo político, durante as festas pascais de 42 começou a perseguir alguns membros da Igreja. Mandou matar 'a espada' Thiago, irmão de João, e vendo que isto agradava aos judeus, mandou prender Pedro.

JOÃO O mais jovem dos apóstolos. Irmão de Thiago Maior. Ocupa um lugar de primeiro plano no elenco dos apóstolos, provavelmente por se assemelhar a mãe, Salomé, mulher enérgica de fé sincera, que mais tarde se uniu aos discípulos de Jesus. Apesar de simples e não instruído, é evidente que o jovem conhecia o ensinamento dos essênios (ordem religiosa de João Batista), o que acentuou suas tendências apocalípticas. Ouvindo a pregação do Batista, João se convenceu da aproximação do Reino de Deus. Ele está entre os mais íntimos de Jesus. Está ao seu lado na hora da ceia. Durante o processo, e o único entre os apóstolos, que assiste à sua morte junto com Nossa Senhora. Conforme uma tradição unânime ele viveu em Éfeso em companhia de Nossa Senhora e sob o Imperador Domiciano, foi colocado dentro de uma caldeira de óleo fervendo, daí saindo ileso, e todavia com a glória de ter dado testemunho. Morreu devido a idade avançada em Éfeso, durante o império de Trajano, e aí foi sepultado.

MATEUS Seu nome era Levi Bar-Alfeu, ou filho de Alfeu. Matheus era o apelido dado por Jesus, originário de Matajja, isto é, "dom de Deus". Era o cobrador de impostos dos publicanos. É provável que tenha sido o próprio Matheus quem primeiro começou a colocar por escrito as palavras de Cristo, mais tarde. Abandonou o dinheiro para um serviço de perfeita pobreza: a proclamação da mensagem cristã. "Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e o caruncho os destróem, e onde os ladrões arrombam e roubam, mas ajuntai para vós tesouros nos céus. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro." Matheus, o rico coletor, respondeu ao chamado do Mestre com entusiasmo. Morreu apedrejado, queimado e decapitado na Etiópia.

BARTOLOMEU É apresentado com o nome de Natanael Bar-Tholmai, isto é, filho de Tholmai, da cidade de Caná. Em hebraico, Tholmai quer dizer "arado ou agricultor". Todos os chamavam de "filho de Tholmai", o que originou o nome Bartolomeu. Bartolomeu viu os prodígios operados pelo Mestre, ouviu a sua mensagem, assistiu a sua paixão e glorificação, depois se tornou arauto da Boa Nova, aceitando com o mesmo entusiasmo as conseqüências de um testemunho comprometido. O apóstolo Bartolomeu, que era da Galiléia foi para a Índia. Pregou para aquele povo a verdade do Senhor Jesus, segundo o evangelho de São Matheus. Depois que naquela região converteu muitos a Cristo, passou para a Armênia, onde levou a fé cristã ao rei Polímio e sua esposa, e a mais de doze cidades. Essas conversões, no entanto, provocaram uma enorme inveja nos sacerdotes locais, que por meio do irmão do rei Polímio, conseguiram a ordem de tirar a pele de Bartolomeu e decapitá-lo.

FILIPE Grande amigo de Bartolomeu, morava em Betsaida e sabia grego melhor do que todos. No relato da milagrosa multiplicação dos pães é a Filipe que Jesus dirige a bem conhecida pergunta: "Onde compraremos pão, para que esta gente possa comer?" Filipe não entende o significado da pergunta e depois de haver dado uma olhada para a multidão disse: " Duzentos denários de pão não seriam suficientes para que cada um receba um pedaço." O resto da vida de Filipe está encoberta na obscuridade, como também a sua morte. A tradição mais comum afirma que Filipe morreu crucificado em Gerápolis, aos 87 anos.

TOMÉ Mais um pescador. Tinha o apelido de dídimo, em aramaico. Logo em seguida, traduzido para o grego "Thomé", que significava "gêmeo". Segundo a tradição, seu nome verdadeiro era Judas.

JUDAS TADEU É chamado por muitos "o irmão do Senhor". Dado a notoriedade de Thiago na Igreja primitiva, Judas era sempre lembrado como irmão de Thiago de Alfeu. O breve escrito de Judas Tadeu é uma severa advertência contra os falsos mestres e um convite a manter a pureza e a fé.

TIAGO DE ALFEU São Tiago, que o evangelista Marcos chama " O Mentor" para distingui-lo de Thiago, irmão de João, entra em cena como bispo de Jerusalém, após o martírio de Thiago, o Maior, no ano 42 D.C., e após o afastamento de Pedro de Jerusalém. Sobre a morte de Tiago, possuímos informações que o apóstolo teria sido condenado ao apedrejamento no ano 61 ou 62 do sumo pontífice Anás II.

SIMÃO O Zelote, que para seguir a Cristo, abandonou um partido de extremistas armados, nada sabemos das circunstâncias que se referem a sua vocação. Simão, o desconhecido, é sempre um apóstolo do Senhor que trabalha a vida toda na lavoura do Senhor e combate nas trincheiras da fé, não tendo em vista uma menção de honra, mas para o triunfo do Reino de Deus. Simão percorreu os caminhos do Evangelho "sem mala, sem dinheiro, pregando o reino dos céus; curou os enfermos, ressuscitou os mortos, limpou os leprosos, expulsou os espíritos maus." Segundo uma notícia, o apóstolo teria sofrido o martírio durante o império de Trajano, em 107, com respeitável idade de 120 anos.

JUDAS ISCARIOTES Seu nome verdadeiro era Judas de Simão. Era originário da cidade de Kerioth. Todos os chamavam de "Ish-Keriot", que significava, "da cidade de Keriot". O que se deu o nome de Judas Iscariotes.

O 13º APÓSTOLO
MATIAS É um nome frequente entre os hebreus e quer dizer "dom de Deus". É o apóstolo que recebeu como dom o ser agregado aos Doze, tomando o lugar vago deixado pela deserção de Judas Iscariotes. A sua eleição foi mediante sorteio, após a Ascensão do Senhor, pela proposta de Simão Pedro. Matias esteve portanto constantemente próximo a Jesus desde o início até o fim de sua vida pública. Testemunha de Cristo e mais precisamente da sua ressurreição, pois a ressurreição do Salvador é a própria razão de ser do cristianismo. Nada se sabe de suas atividades apostólicas, nem se morreu como mártir ou de morte natural. A tradição da morte por decapitação com um machado se liga o seu patrocínio especial aos açougueiros e carpinteiros.


http://www.npdbrasil.com.br/religiao/os_doze_apostolos.htm

quarta-feira, 30 de março de 2016

MISSA COMENTADA

Porque ir à Igreja?
O individualismo não tem lugar no Evangelho, pois a Palavra de Deus nos ensina a viver fraternalmente. O próprio céu é visto como uma multidão em festa e não como indivíduos isolados. A Igreja é o povo de Deus. Com ela, Jesus fez a Nova e Eterna Aliança no seu Sangue. A palavra Igreja significa Assembléia. É um povo reunido na fé, no amor e na esperança pelo chamado de Jesus Cristo.
A Missa foi sempre o centro da comunidade e o sinal da unidade, pois é celebrada por aqueles que receberam o mesmo batismo, vivem a mesma fé e se alimentam do mesmo Pão. Todos os fiéis formam um só "corpo". São Paulo disse aos cristãos: "Agora não há mais judeu nem grego, nem escravo, nem livre, nem homem, nem mulher. Pois todos vós sois um só em Cristo Jesus" (Gl 3,28).

Gestos e atitudes
O homem é corpo e alma. Há nele uma unidade vital. Por isso ele age com a alma e com o corpo ao mesmo tempo. O seu olhar, as suas mãos, a sua palavra, o seu silêncio, o seu gesto , tudo é expressão de sua vida. Na Missa fazemos parte de uma Assembléia dos filhos de Deus, que tem como herança o Reino dos Céus. Por isso na Celebração Eucarística, não podemos ficar isolados, mudos, cada um no seu cantinho. A nossa fé, o nosso amor e os nossos sentimentos são manifestados através dos gestos, das palavras, do canto, da posição do corpo e também do silêncio.
Tanto o canto como o gesto, ambos dão força à palavra. A Oração não diz respeito apenas à alma do homem, mas ao homem todo, que é também corpo. O corpo é a expressão viva da alma.
Significado dos gestos e posições
SENTADO: É uma posição cômoda, uma atitude de ficar à vontade para ouvir e meditar, sem pressa.
DE PÉ: É uma posição de quem ouve com atenção e respeito. Indica a prontidão e disposição para obedecer. (Posição de orante)
DE JOELHOS: Posição de adoração a Deus diante do Santíssimo Sacramento e durante a consagração do pão e vinho.
GENUFLEXÃO (ajoelhar-se): É um gesto de adoração a Jesus na Eucaristia. Fazemos quando entramos na igreja e dela saímos, se ali existir o Sacrário.
INCLINAÇÃO: Inclinar-se diante do Santíssimo Sacramento é sinal de adoração.
MÃOS LEVANTADAS: É atitude dos orantes. Significa súplica e entrega a Deus.
MÃOS JUNTAS: Significam recolhimento interior, busca de Deus, fé, súplica, confiança e entrega da vida.
SILÊNCIO: O silêncio ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. Fazer silêncio também é necessário para interiorizar e meditar, sem ele a Missa seria como chuva forte e rápida que não penetra na terra.
Canto Litúrgico
A liturgia inclui dois elementos: o divino e o humano. Ela nos leva ao encontro pessoal com Deus, tendo como Mediador o próprio Cristo, que nascido de Maria, reúne em Si a Divindade e a Humanidade. Portanto, a Missa é mais do que um conjunto de orações: ela é a grande Oração do próprio Jesus, que assume todas as nossas orações individuais e coletivas para nos oferecer ao Pai, juntamente com Ele.  O canto na Missa está a serviço do louvor de Deus e de nossa santificação. Não é apenas para embelezar a Missa, para nos ajudar a rezar. E cada canto deve estar em sintonia como momento litúrgico que se celebra. O canto penitencial deve nos ajudar a pedir perdão de coração arrependido; um canto de Ofertório deve nos ajudar a fazer a nossa entrega a Deus; um canto de Comunhão deve nos colocar em maior intimidade com Deus e expressar nossa adoração e ação de graças.
O Sacerdote
O Concílio Vaticano II diz que o padre age "in persona Christ", isto é, em lugar da pessoa de Jesus. O padre é presbítero e profeta. Como sacerdote, administra os sacramentos, preside o culto divino e cuida da santificação da comunidade, como profeta, anuncia o Reino de Deus e denuncia as injustiças e tudo o que é contra o Reino; como presbítero, o padre administra e governa a Igreja.


http://www.npdbrasil.com.br/religiao/rel_missacom.htm

quarta-feira, 9 de março de 2016

9/3 – Santa Catarina de Bolonha

Catarina Vegri nasceu no dia 08 de setembro de 1413, na cidade de Bolonha, Itália. Seu pai era o estimado juiz João de Vegri e trabalhava para a corte local, bem situado socialmente, dispunha de razoável conforto para a família. Quando a menina completou nove anos de idade, a família se transferiu para Ferrara, porque seu pai tinha sido convocado pelo duque Nicolau III, que estava construindo seu ducado, composto pelas cidades de Ferrara, Modena e Reggio. E ela foi nomeada dama de companhia de Margarida, filha de Nicolau. Dessa forma Catarina vivia na florescente corte, cercada pela nata de artistas e intelectuais. Aprendia música, pintura, dança e as tradicionais matérias acadêmicas, com os renomados da época, mas demonstrava vontade e determinação de se tornar religiosa. E foi o que fez quando toda essa opulência terminou, com a morte prematura de seu pai. Catarina tinha então treze anos e teve de voltar para Bolonha, com sua mãe Benvinda Manolini, que se casara outra vez.
Após um ano de luto ela ingressou na Ordem terceira de São Francisco, em Bolonha, onde permaneceu por cinco anos, vividos sob intensos conflitos interiores e angustias pessoais. Amadurecendo a ideia de se tornar uma clarissa, em 1432, retornou para Ferrara para ingressar na Ordem de Santa Clara, onde trabalhou incessantemente fiel às Regras fazendo todos os tipos de serviços. Lavou pratos, cuidou da horta, da portaria, ensinou catecismo, escreveu novas orações e compôs novos cantos, até finalmente ser eleita abadessa, para administrar o convento que se tornou famoso e muito procurado. Tudo indicava que era necessário fundar mais um, e Catarina, como abadessa que era, o construiu em Bolonha, inaugurando-o em 1456. Nele ela viu ingressar sua mãe, que de novo se encontrava viúva. Contam os registros e a tradição que Catarina possuhttp://cleofas.com.br/93-santa-catarina-de-bolonha/http://cleofas.com.br/93-santa-catarina-de-bolonha/ía vários dons especiais. Enriquecidos pelo trabalho árduo e sofrimento pessoal, traduziram-se através de visões contemplativas e fatos prodigiosos, inclusive por graças, que operou em vida. De suas contemplações, a mais conhecida foi a primeira, que lhe possibilitou presenciar o juízo final e que a marcou por toda a vida. Outra bastante divulgada foi a que ocorreu na noite de Natal de 1456. Catarina ficou orando a noite toda e, no fim da madrugada, lhe apareceu Nossa Senhora com o Menino Jesus no colo, que depois passou para os seus braços.
Quanto aos prodígios, um foi presenciado por todo o convento. Certo dia uma noviça feriu-se trabalhando na horta, decepando um dedo do próprio pé com a pá que manuseava. Então, Catarina apanhou o dedo amputado, colocou no lugar, rezou com a noviça e o dedo voltou a se unir à pele. São célebres também as graças pelas conversões que ela conseguiu. A fama de sua santidade se propagou ainda em vida entre os fiéis. Mas logo depois de sua morte no dia 09 de março de 1463, passou a ser chamada de santa por todos, pelos prodígios e graças que logo ocorreram no local de sua sepultura. Tanto que dezoito dias depois, seu corpo foi exumado, para ser transladado e aí se constatou que ele estava incorrupto, maleável e exalando um doce perfume. Desde então, ela não foi mais sepultada, foi colocada sentada numa cadeira, na capela ao lado do altar mor da igreja do convento Corpus Domini, em Bolonha. E assim permanece até hoje, sem se deteriorar, apesar dos vários séculos transcorridos. O culto à Santa Catarina Vegri ou da Bolonha foi autorizado em 1712 pelo papa Clemente XI e o dia de sua morte escolhido para sua veneração litúrgica.
Outros Santos do mesmo dia: São Franciscana Romana, São Paciano, São Domingos Sávio 
http://cleofas.com.br/93-santa-catarina-de-bolonha/

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

MAPA DA LOCALIZAÇÃO DAS PORTAS SANTAS NO BRASIL

Para facilitar os fiéis quanto em relação aos espaços onde serão realizadas as celebrações, o Google Maps disponibilizou um mapa que identifica quais lugares haverá a abertura da Porta Santa no país, além de outras informações como o horário dos eventos. 



O próprio site oficial do Jubileu da Misericórdia também conta com um mapa informando onde será feita a cerimônia.

Para visualizar clique no link abaixo:


https://www.google.com/maps/d/viewer?mid=zvvVSnss6ljI.k6s4wZbxNZDk

JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA

               ENTENDA COMO E QUEM PODE RECEBER A INDULGÊNCIA PLENÁRIA

O Papa Francisco,  no dia 08/12/2015 abriu a Porta Santa no Vaticano e estendeu aos fiéis de  todo o mundo a graça do perdão pleno. Para isto, decretou e escolheu Portas Santas em diversas dioceses para que todos possam obter a graça da Indulgência Plenária (remissão total dos pecados temporais já perdoados quanto à culpa).  
Segue abaixo uma sessão de perguntas e resposta para que fique bem fácil o entendimento sobre Indulgência Plenária e Portas Santas, neste ano Santo: 
1 - Não sei o que é Indulgência Plenária
R:  Indulgência Plenária é a remissão TOTAL dos pecados temporais que já foram perdoados quanto à culpa. Para simplificar, imagine uma parede cheia de pregos, onde os pregos são seus pecados.  Quando você obtém o perdão deles  através do Sacramento da Confissão, é como se o Padre retirasse os pregos da parede, e recebemos então o perdão quanto à culpa.   Só que na nossa parede, ficaram as marcas dos pregos, diversos buracos, que são as penas temporais, que podem vir em forma de sofrimentos, tribulações diversas ainda neste mundo ou depois da morte, no Purgatório. A Indulgência Plenária tapa todos os buracos da parede, como que fosse um novo reboco, tudo fica limpo.   A Igreja só concede Indulgência Plenária em ocasiões especialíssimas, não percamos essa oportunidade.  
- Como obter a Indulgência Plenária neste Ano Santo?
R:  A Indulgência Plenária exige dos fiéis (conforme Carta do Papa - trechos entre aspas):
a) - Peregrinação -  "Breve peregrinação rumo à Porta Santa, aberta em cada Catedral ou nas igrejas estabelecidas pelo Bispo Diocesano, com profundo desejo de conversão"
b) - Confissão Sacramental e Missa - "Sacramento da reconciliação e à celebração da Santa Eucaristia, com uma reflexão sobre a misericórdia"
c) - Rezar nas Intenções do Papa - As celebrações deverão ser acompanhadas "com a profissão de fé (Creio) e com uma oração* por mim e pelas intenções que trago no coração para o bem da Igreja e do mundo inteiro". (*Nota: O Item 5 da Penitenciária Apostólica, no documento "O Dom da indulgência" prescreve: "A oração segundo a intenção do Papa é deixada à escolha do fiel, mas sugere-se um "Pai Nosso e uma Ave Maria".)
3 - Cumprindo essa primeira etapa,  há outros meios de obter Indulgência Plenária no decorrer do dia?
Cumprindo estas exigências, poderemos receber mais Indulgências Plenárias (uma por dia) no Ano Jubilar,  se praticarmos as obras de misericórdia corporais e espirituais O Papa Francisco,  em sua Carta do Ano da Misericórdia, assim determina: 
"Eu pedi que a Igreja redescubra neste tempo jubilar a riqueza contida nas obras de misericórdia corporais e espirituais. De facto, a experiência da misericórdia torna-se visível no testemunho de sinais concretos como o próprio Jesus nos ensinou. Todas as vezes que um fiel viver uma ou mais destas obras pessoalmente obterá sem dúvida a indulgência jubilar. Daqui o compromisso a viver de misericórdia para alcançar a graça do perdão completo e exaustivo pela força do amor do Pai que não exclui ninguém. Portanto, tratar-se-á de uma indulgência jubilar plena, fruto do próprio evento que é celebrado e vivido com fé, esperança e caridade".
Se não sabe o que são obras de misericórdia, acesse - Aspectos próprios do Ano Jubilar, itens 08, 09 e 10 -  O Dom da Indulgência - Penitenciária Apostólica).
- Após a Confissão, em quantos dias poderei obter a Indulgência Plenária?
R: A Constituição Apostólica Indulgentiarum Doctrina (do Papa Paulo VI)  estabelece em seu item V, Norma 9 que com "uma só confissão sacramental, pode-se obter várias indulgências plenárias, mas para cada indulgência plenária é necessária uma Comunhão e as orações nas intenções do Sumo Pontífice".
     Isto encontra-se reforçado e mais especificado no Item 05 do documento "O Dom da Indulgência", firmado pela Penitenciária Apostólica:
"É conveniente, mas não é necessário que a confissão sacramental e em especial a sagrada Comunhão e as orações pelo Papa sejam feitas no mesmo dia... mas é suficiente que estes ritos sagrados e orações se cumpram dentro de alguns dias (cerca de 20), antes ou depois do ato indulgenciado . "Para diversas indulgências Plenárias, é suficiente uma confissão sacramental, mas é necessária uma Comunhão e as preces nas intenções do Papa, para cada Indulgência Plenária".  Então, aqui, fica claro que antes da questão dos dias (20 antes ou depois) prevalece o estado de graça, onde a necessidade de confessar-se em período mais curto de dias, depende da conduta e da consciência de cada um. 
5 - Quantas vezes por dia poderei obter a Indulgência Plenária?
R:  A Indulgência Plenária só pode ser obtida uma vez por dia.  
6 - Pode-se oferecer a Indulgência Plenária a pessoas vivas? E pelos defuntos?
R: As Indulgências são sempre aplicáveis a si próprio ou às almas dos defuntosmas não a outras pessoas vivas sobre a terra. (Item 07 - Penitenciária Apostólica - O dom da Indulgência).  Oferecer uma Porta Santa, portanto uma Indulgência Plenária,  pela alma de um determinado defundo, pode ter o poder de libertá-la imediatamente do Purgatório. Não esqueçamos de oferecer aos nossos entes, amigos e especialmente pelas pessoas que morreram em pecado, portanto as mais necessitadas. Veja o que o papa Francisco fala a respeito em sua Carta: 
"Enfim, a indulgência jubilar pode ser obtida também para quantos faleceram. A eles estamos unidos pelo testemunho de fé e caridade que nos deixaram. Assim como os recordamos na celebração eucarística, também podemos, no grande mistério da comunhão dos Santos, rezar por eles, para que o rosto misericordioso do Pai os liberte de qualquer resíduo de culpa e possa abraçá-los na beatitude sem fim".
ATENÇÃO - Neste Ano Santo, que teve início em 08/12/2015 e vai até 22/12/2016,  o Papa Francisco concedeu um grande presente à humanidade, concedendo a mesma graça da Indulgência Plenária para:
a) As Mulheres que praticaram o aborto - "O Santo Padre concede a todos os Sacerdotes para o Ano Jubilar a faculdade de absolver o pecado do aborto quanto o cometeram, pedirem que lhes seja perdoado"(tornando-as  aptas a participar dos ritos da Indulgência Plenária).
b) Os presos - O Santo Padre concede aos encarcerados Indulgência Plenária  " todas as vezes que passarem pela porta de sua cela, dirigindo o pensamento e a oração ao Pai, que este gesto signifique para eles a passagem pela Porta Santa, porque a misericórdia de Deus, capaz de mudar os corações, conseque também transformar as grades em experiência de liberdade".  Condições - "Tomar consciência da injustiça perpetrada e o desejo de inserir-se de novo na sociedade, oferecendo seu contributo honesto". 
c) Os idosos e doentes - "Recebendo a Comunhão,  ou participando da Santa Missa e na oração comunitária, inclusive ,através dos vários meios de comunicação, será para eles o modo de obter a Indulgência Jubilar".  Condições"Viver a enfermidade e o sofrimento como experiência de proximidade ao Senhor que, no mistério de sua paixão, morte e ressurreiçao, indica a via mestra para dar sentido à dor e à solidão"
Na mesma carta, o Santo Padre dá poder, durante este Ano Santo,  aos sacerdotes da Fraternidade São Pio X, de perdoar os pecados de seus fiéis: 
-  Membros da Fraternidade São Pio X -  Embora não estejam  comunhão com a Igreja Católica, o Papa conferiu aos sacerdotes daquela Fraternidade o poder de  perdoar pecados de todos os seus fiéis frequentadores, durante este ano Santo, determinando que recebam válida e licitamente o perdão de seus pecados. Assim se expressa o Papa:
  "Este Ano Jubilar da Misericórdia não exclui ninguém. De diversas partes, alguns irmãos bispos referiam-me acerca da sua boa-fé e prática sacramental, porém, unida à dificuldade de viver uma condição pastoralmente árdua. Confio que no futuro próximo se possam encontrar soluções para recuperar a plena comunhão com os sacerdotes e superiores da Fraternidade. Entretanto, movido pela exigência de corresponder bem aos fiéis, estabeleço por minha própria vontade que quantos, durante o Ano Santo da Misericórdia, se aproximarem para celebrar o Sacramento da Reconciliação junto dos sacerdotes da Fraternidade são Pio X, recebam validamente e licitamente a absolvição de seus pecados. 

Fonte:http://www.paginaoriente.com/cartaspapafrancisco/jubileudamisericordia.htm

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

SANTO DO DIA

SANTA ÂNGELA DE FOLIGNO04/01

A história de Santa Ângela é emocionante. De uma mulher despreocupada tornou-se uma grande mística cristã. A menina nasceu em Foligno, perto de Assis, no ano de 1248. 

Ainda muito jovem casou-se com um nobre e passou a levar uma vida ainda mais confortável, voltada para as vaidades, festas e recreações mundanas. Assim viveu até os trinta e sete anos, quando uma tragédia avassaladora mudou sua vida. Em pouco tempo perdeu os pais, o marido e os filhos. 

Entretanto, diante da tragédia, Ângela soube recuperar esperanças perdidas e encontrou em Deus o conforto espiritual. Sozinha, sem a família, fez-se religiosa, doando tudo o que tinha para a Ordem Terceira de São Francisco, trocando a futilidade por penitências e orações. 

Admiradora de São Francisco de Assis, ela procurava imitá-lo na pobreza e no serviço aos irmãos. Foi agraciada com dons místicos, sentindo na carne toda a força do amor de Jesus Cristo. Suas experiências tornaram livros de espiritualidade profunda, sendo usados para a formação espiritual de religiosos e leigos. 

Morreu, em 04 de janeiro 1309, já sexagenária, sendo enterrada na Igreja de São Francisco, em Foligno, Itália. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO Em sua autobiografia testemunhou: "Eu, Ângela, tive que atravessar muitas etapas no caminho da penitência e conversão. Precisei reconhecer os danos que o pecado causa a vida das pessoas, arrepender-me, confessar e conhecer a misericórdia de Deus. Em tudo a oração foi minha companhia e a comunhão eucarística meu alimento”.
ORAÇÃO Deus, nosso Pai, quando o sofrimento vier nos visitar, e, na aflição, não quisermos aceitá-lo, dai-nos força para não cairmos no desespero. Pela intercessão de santa Ângela, conservai viva e inabalável a nossa esperança. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

A MISSA DO GALO

Para celebrar o nascimento de Jesus, a missa do galo foi instituída no século V, rezada à meia noite do dia 24 de dezembro, tendo recebido tal nome por se dizer que na hora da celebração da Eucaristia um galo cantou fortemente anunciando a vinda do Messias.
A igreja católica realiza essa missa desde o ano 330 d.C, na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, na Itália, e o galo a concebe por representar vigilância, fidelidade e testemunho cristão.

Vaticano – Roma/Itália
Vaticano – Roma/Itália

Segundo o Monsenhor José Roberto Rodrigues Devellard, Coordenador da Comissão de Arte Sacra da Arquidiocese do Rio de Janeiro, o nome "Missa do Galo" teve origem no fato de Jesus ser considerado o sol nascente que veio nos visitar, clareando a escuridão.
Por isso, nas igrejas mais antigas, podemos ver um galo em seus campanários, para representar a luz Divina.
O galo também caracteriza o nascer do sol e o seu canto simboliza o amanhecer, comemorado pelos pagãos, como forma de agradecer ao Deus-Sol o surgimento do sol após o longo período de inverno.
Além da missa do galo, a missa de páscoa também é realizada à meia-noite, uma vez que ambas trazem o sentido de procurar a luz nas trevas, em meio à escuridão.


Campanário com imagem de um galo

No livro De onde vem as palavras, de Dionísio da Silva, editora A Girafa, a expressão apareceu porque a Missa de Natal termina muito tarde, e “quando as pessoas voltam para casa, os galos já estão cantando”.
Normalmente a missa do Galo é rezada pela própria Santidade, o Papa, no Vaticano, em razão de sua importância para a vida dos católicos e pela quantidade de pessoas que visitam o local nessa época.
Podemos assistir a esse evento todos os anos e ao vivo, pois algumas emissoras de televisão fazem a transmissão diretamente da Itália.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia